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Comunicação e Novas Tecnologias

Windows Vista Absurdamente Exigente


Que o Windows Vista consumirá muito mais recursos do computador já era de se esperar. Enquanto que no Windows 98, 256 MB RAM eram suficientes para executar praticamente qualquer programa, poucos anos depois, com a chegada dos sistemas seguintes a exigência quase que duplicou.

Em um teste realizado pelo site The Inquirer tentaram mostrar que, para qualquer utilizador do Windows Vista o mínimo de RAM aceitável é 2 GB.

A experiência realizada numa maquina Athlon 4000+ com 2 GB de RAM e uma placa de vídeo GeForce 7800 GTX revelou que para qualquer actividade básica do computador, como executar o Word ou o Paint, serão necessários algo em torno de 1 GB de memória RAM.

Não que o computador se recuse a trabalhar com menos, mas segundo o site, correr o Windows Vista com recursos menores que estes, vai fazer com que o sistema se arraste, já que até com 2 GB ele parece executar lentamente.

A desculpa que pode ser dada é que se trata de uma versão beta do sistema, e muita instabilidade envolve essas primeiras versões. Mesmo assim, há situações quase revoltantes, como o teste feito com o jogo Far Cry, um jogo lançado em 2004 e que exigia 256 MB RAM. Pois o Windows Vista abocanhou algo em torno de 1 GB, quatro vezes superior ao requisito anterior.

No teste realizado, o sistema ainda gerou um "page file", arquivo que ajuda na gerência da memória para incrementar o desempenho do computador, de mais de 1 GB de espaço em disco.

Se para jogos antigos tamanha memória é exigida, para os jogos recém-lançados o requisito deve ser ainda mais abusivo. Caso isto realmente proceda, é provável que o Windows Vista demore um pouco mais para se estabelecer no mercado dos PCs.

Pelo que se vê, mais uma vez se confirma o eterno ciclo vicioso do software que pede mais hardware, que pede mais software, que pede mais hardware, e assim sucessivamente - uma roda viva infinita que começou há quase 20 anos, em que o utilizador sai sempre a perder e a indústria sai sempre a ganhar, será fado!?




Fonte: The Inquirer
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